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segunda-feira, 11 de março de 2013

Agressividade Infantil



A família exerce um papel importante na formação da criança, mas o professor também tem função importante quanto a essa questão Por isso, a forma com que o professor lida com os conflitos, apresentando, por exemplo, comportamentos agressivos, poderá levar o aluno a repeti-los. A escola por sua vez, sendo um lugar que instrui, não deve tolerar a agressividade excessiva. É relativamente fácil identificar o padrão comportamental destas crianças: batem, empurram, resmungam, fazem birras, recusam-se a cooperar e dificilmente controlam as suas reações. Independentemente de o seu alvo ser outra criança ou um adulto, o resultado é o mesmo: frustração, irritação e punição. Como estas crianças tendem a provocar o medo entre o grupo de pares, são normalmente postas de parte, pelo que lhes é mais difícil criarem amizades, gerando-se ciclos viciosos preocupantes.


Quando as brigas são frequentes, isso pode ser um sinal de que a criança tem outros problemas. Por exemplo, pode estar triste ou alterada, ter problemas para controlar a coragem, ter sido testemunha de violência ou ter sido vítima de abuso no cuidado diurno, na escola ou em casa. As pesquisas têm demonstrado que as crianças que são fisicamente agressivas em idade muito pequena, têm tendência a continuar com este comportamento quando maiores. Os estudos também demonstraram que as crianças que são expostas à violência e à agressão repetidamente através da televisão, vídeos e filmes, agem de forma mais agressiva.


Mas isto não significa que não haja nada a fazer. Pelo contrário, existem maneiras de lidar com o comportamento agressivo e desafiador das crianças. Em primeiro lugar, importa fazer a distinção entre mau comportamento e criança má. Mesmo quando a criança é agressiva, ou provoca o adulto, é importante aceitar que estamos perante um mau comportamento, em vez de rotularmos a criança. Uma postura positiva que o professor poderá adotar diante da conduta agressiva do aluno é a de se aproximar dele, assim estará oferecendo-o a possibilidade de falar sobre seus sentimentos e até mesmo sobre seus atos. Outra tática importante para lidar com estas crianças é a capacidade para manter a calma. Trata-se de uma tarefa difícil, às vezes hercúlea, mas frutífera. A ideia de vermos uma criança a desafiar as regras, desobedecendo a tudo o que lhe é proposto fará, quase de certeza, com que a tensão arterial do adulto responsável suba vertiginosamente. Mas é importante reconhecermos que estamos perante uma criança que não é capaz de controlar as suas próprias emoções, pelo que, se o adulto perder as estribeiras, acabará por reforçar positivamente a agressividade da criança. Às vezes, o melhor é “sair de cena” e tentarmos acalmar-nos antes de reagir, mesmo que tenhamos que dizer à criança “O teu comportamento está a enervar-me tanto que eu preciso de me acalmar primeiro”. Mas depois é preciso voltar e atuar com a firmeza que a situação exige. Isto mostrará à criança que os adultos, tal como ela, também sentem raiva e ficam chateados.
Outra medida que também funciona é o teatro de bonecos, representando conflitos do cotidiano da criança.


A relação escola-família é de suma importância. Ao conversar com os pais, o professor pode iniciar destacando primeiramente as qualidades do aluno.  De resto, importa lembrar que os colegas serão os primeiros a fazê-lo – se a criança mostra sistematicamente maus comportamentos, acaba por ser rotulada. Mas a verdade é que estes maus comportamentos não são mais do que formas disfuncionais que a criança encontra para mostrar que está assustada, que se sente frustrada, chateada ou magoada. Acontece que, por algum motivo, não é capaz de mostrar estas emoções de modo ajustado. Depois, importa reconhecer que, mesmo as crianças mais agressivas, não são sempre assim. Existem momentos em que o seu comportamento é adequado e compete aos adultos que a rodeiam reconhecer e elogiar esse esforço – seja quando a criança é capaz de trabalhar sossegada, seja quando coopera com os colegas. O elogio sincero é uma ferramenta eficaz na promoção dos bons comportamentos.

Sendo a raiva a emoção mais fácil de sentir, muitas crianças acabam por usar o comportamento agressivo ou desafiador para mascarar outros sentimentos, como a tristeza profunda. É importante ajudá-las a usar as palavras para expressar a sua dor e/ou para falar sobre as situações adversas.

CONCLUSÃO:

Considerando-se que a agressividade, como assinala Winnicott (1939/1987a, 1956/1987b), é uma reivindicação ao ambiente visando ao reconhecimento e retorno a um período de privação crítica para a retomada do desenvolvimento emocional, a escola não poderia deixar de vivenciar manifestações de comportamento agressivo. Ao oferecer um ambiente relativamente estável, com regras claras, a escola configura um espaço de confiabilidade, constância e segurança, muitas vezes ausente da história de vida de algumas crianças. Assim, elas depositam suas necessidades de atenção, afeto e firmeza nos educadores, esperançosas de contarem com parâmetros e limites que, geralmente, não foram estabelecidos pela família.


Os professores não se mostram indiferentes a essa demanda; ao contrário, cumprem papel ativo perante as crianças mais agressivas, alimentando-lhes a esperança de alcançar uma estabilidade interna. Evidências dessa postura podem ser encontradas na fala dos docentes, que assumem, apesar do desgaste, providências para o manejo da agressividade em sala de aula.


Além disso, sustentam a crença em um modelo de relação professor-aluno ideal, cujos valores estão pautados na tolerância, compreensão, respeito e disponibilidade, anseios que devem ser transmitidos, de algum modo, na relação com as crianças.

Sempre acreditar que é possível acertar e avançar positivamente com a criança em estado agressivo.Fazer uso de estratégias  para trabalhar o bom convívio do grupo são muito importantes e necessários, entre elas recomenda-se:


-Programar atividades físicas e lúdicas em que os alunos gastem bastante energia.


-Levar a garotada para brincar ao ar livre.


-Planejar aulas com vídeos ou filmes que possibilitem a reflexão e o registro sobre as consequências de bom e mau comportamento.Quem sai ganhando nas relações com os outros? Criar momentos de conscientização e autoavaliação individual e coletiva do grupo.

-Aplicar técnicas de relaxamento.


Por: Rosângela Vali
Fonte: http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com.br/

sexta-feira, 8 de março de 2013

O efeito das cores no cérebro


Efeito das Cores no Cérebro



Um novo estudo da University of British Columbia esclarece um debate que vem sendo travado há 
tempos por psicólogos e publicitários – que cor torna o cliente mais receptivo à propaganda? Azul ou 
vermelho? Aparentemente, ambas as cores podem produzir o efeito. Tudo depende da mensagem 
que a propaganda deseja passar. O estudo, que pode ter, também, um impacto significativo em 
design de interiores, diz que o vermelho deve ser usado para atrair a atenção do consumidor a detalhes.
O azul, por sua vez, estimula a criatividade.
“Tanto o azul como o vermelho foram considerados capazes de aumentar a capacidade cognitiva, em 
estudos anteriores” explica Juliet Zhu, professora da faculdade de administração da University 
of British Columbia. “No entanto, não podíamos dizer qual proporcionava um efeito maior. Agora sabem
os que depende da mensagem que queremos passar” completa.
O estudo realizou testes cognitivos em 600 voluntários. Perguntas eram feitas em computadores – e a
tela de fundo do programa era azul, vermelha ou branca.
O vermelho apresentou mais resultados positivos em tarefas que exigiam atenção a pequenos detalhes, 
ou uma leitura mais minuciosa (comparado com o azul, 31% a mais de acertos). Já o azul proporcionou
mais acertos em situações que exigiam brainstorming, demonstrações de criatividade – usuários da 
tela azul tinham redações muito mais criativas do que os de tela vermelha.
“Graças a sinais de trânsito, ambulâncias e às canetas vermelhas dos professores, associamos essa
cor a perigo, necessidade de atenção. Tomamos mais cuidado antes de responder algo, quando 
estamos expostos ao vermelho. Nos tornamos mais vigilantes” afirma Zhu.
“O azul é associado ao céu, ao oceano e à água. Sendo assim, as pessoas relacionam a cor à 
calma e à amplitude. O azul nos auxilia a deixar o óbvio e buscar soluções criativas” explica a professora.
Para estudar o impacto que essas descobertas têm na publicidade, os pesquisadores utilizaram uma 
série de propagandas e produtos fictícios, coloridos, e viram quais eram as reações dos consumidores
diante deles. Os resultados foram impressionantes e confirmaram o que foi concluído das pesquisas 
anteriores. Se o produto for uma pasta de dente, por exemplo, a cor vermelha na embalagem deixa as 
pessoas atentas para a especificação do produto – se ele é usado para combater cáries, placa, 
gengivite. Quando o azul era a cor predominante da embalagem, os voluntários ficavam mais 
atentos à questões estéticas, como clareamento dental e refrescância.

sábado, 2 de março de 2013

Jogo da velha de material reciclável


Ideias simples e fáceis de fazer:




Jogo da Velha com papelão e rolo de papel higiênico





 

Material:
5 rolos de papel
Papel color set
Tinta Acrílica Acrilex
Tesoura sem ponta
Pincel
Régua
Papelão


Como fazer:

Recorte 2 retângulos de papel com 5 x 7cm. Picote as laterais até o centro e encaixe-os, formando um X. Faça 5 peças. Para o tabuleiro, recorte 4 retângulos de papelão com 25 cm x 10 cm cada. Picote as laterais para encaixar as partes, deixando-as paralelas. Encaixe cruzando-as e formando nove casas.

Jogo da velha com embalagem de ovos 


Material:

- embalagem de ovo;- 10 bolinhas de isopor (ou tampinhas de garrafa pet sendo 5 de uma cor e 5 de outra)tinta;- cola;- tesoura.

Como fazer:

Corte a embalagem de ovo de forma que tenha um quadrado com nove cavidades. Pinte a caixa para dar um toque mais alegre. Se optar por jogar usando as tampinhas como peças, o jogo já está pronto! Se optar pelas bolinhas de isopor, pinte cinco bolinhas de uma cor de sua preferência e cinco bolinhas de outra cor. Para facilitar a pintura e não sujar tanto as mãos espete as bolinhas com palitos de dentes. Espere secar e comece a brincadeira!


Obesidade Infantil








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