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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

No man is an island - (um breve comentário)

No man is an island, entire to itself.
Every man is a piece of the continent, a part of the main.
If a clod be washed away by the sea, Europe is the less,
As well as a promontory were.
As well as if a mannor of thy friend or thine own were.
Any man's death diminishes me
Because I'm involved in the mankind
And, therefore, never send to know for whom the bell tolls.
It tolls for thee.

John Donne
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Adoro esse poema... principalmente quando cita: "... A morte de todo homem me diminui porque estou envolvido na humanidade..." (linhas 6-7).

Especialmente esses versos levam-me a refletir a importância do amor e da compaixão como dons divinos, doados ao coração do homem. Somos aptos para amar, somos priviliegiados por essa capacidade, como algo intrínseco, ás vezes até incondicional...

Porém, indiretamente proporcional a isso, vivenciamos o caos dos tempos atuais: tanta morte de homens - e não se assuste - por outros homens... E o amor? E a compaixão? Em que parte do caminho se perderam? Difícil de entender, mas aceitamos tão fácil... E assim vai o amor se esfriando, se ausentando da condição da existência humana, se desligando de nós (ou seria nós nos desligando dele?).

E, cada vez mais, vamos perdendo nossos dons que nos diferenciam dos outros animais (irracionais), fazendo-nos igualarmos a eles...

Janaína
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